1) Sim, a estratégia de colocar a arte indiana no mercado global anda a passos largos e está mais do que bem articulada. Além da mega exposição na Saatchi, acabei de ler hoje que o Sesc Pompéia, em São Paulo, também está abrigando um trabalho parecido, chamado A Arte Indiana Hoje. Não é por acaso.
2) Apesar de não ser exatamente sucesso de crítica aqui, a exposição traz muita, muita coisa interessante. Além da quantidade (26 artistas em 12 salas), a qualidade me chamou muito a atenção. Statements poderosos e execuções pra lá de sensíveis.
3) Dos 26 artistas, 11 eram mulheres, quase a metade, o que eu achei bem acima da média.
4) Entre os vários artistas que me chamaram a atenção, Jitish Kallat, me pegou. Com duas instalações e uma outra sala só para ele, Kallat vai ao ponto, reunindo beleza e um discurso político afiado. Vale a pena dar uma olhada, porque sei que ele está na exposição do Sesc também.
5) Essa obra abaixo, chamada Public Notice 2, de Kallat, está numa sala imensa, a primeira da exposição, e traz um discurso de Gandhi em letras que imitam ossos. Poderoso.

E, para mim, sempre, a pergunta que não quer calar: o que é a Arte Brasileira hoje?
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