sexta-feira, 14 de maio de 2010

O sabor de uma distinção



Ontem, tive uma linda surpresa ao receber a nota da última apresentação do meu mestrado no módulo Representing World Cultures. Agora, tendo terminado o segundo semestre, resta-me o relatório do work placement e a dissertação, propriamente dita. E essa apresentação estava no caldo do segundo semestre, que foi mais light em quantidade, em relação ao primeiro semestre, mas me deu muita dor de cabeça por dois motivos: esse módulo foi complicado e o líder dele, que é também o líder do mestrado, também é um tanto indecifrável. Então, estava em trouble.

Mas peguei firme com Deus e fui em frente. Falei sobre o trabalho de Jitish Kallat, sobre quem já escrevi aqui, no contexto da exposição The Empire Strikes Back, Indian Art Today, que foi apresentada na Saatchi Gallery. Como pano de fundo teórico, usei pós-colonialismo e globalização, terminando com duas questões sobre como o "local" está sendo afetado pelo "global" e como o sentido de lugar está em jogo nesse contexto.

Fiz tudo do meu jeito e, ao final, o professor me deu a notícia: 72! Minha maior nota do mestrado até agora! Até chorei de emoção, considerando o histórico do módulo e do professor. No sistema brasileiro de notas, essa seria uma nota bem mais ou menos. Mas aqui é excelente. Difícil de entender, eu sei. Mas funciona assim: até 50, é considerado um "pass". De 50 a 60, good, de 60 a 70, very good, e de 70 acima, excellent, sendo que nunca se dá 80, por convenção.

70 ou acima é considerado também "distinção". Essa é a minha quarta distinção no mestrado. Já tirei dois 70, um 71 e agora o 72! Estou muito feliz e também mais calma. Agora, é batalhar por uma distinção na dissertação (até rimou!).

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