quarta-feira, 9 de junho de 2010

A Stylist também é cultura

Bem que eu estava sacando que o tema feminismo estava voando baixo aqui em Londres. Comecei a me interessar mais pelo assunto sem ver, na verdade, nada sendo publicado na "mídia", por assim dizer e querendo me referir a grandes jornais, revistas e TV.

E não é que hoje a Stylist deu uma capa sobre o tema? A Stylist é aquela revista que eu já falei aqui, que recebo de graça, toda quarta-feira, na porta do metrô. Não é nada de muuuiita consistência, mas traz reportagens bacanas, de até três páginas, como foi essa de hoje. Mas vamos e venhamos que feminismo na capa da revista do metrô é, no mínimo, curioso.

E a matéria é simples e clara. Se você defende os direitos das mulheres, em resumo, remuneração igual a dos homens, direitos humanos como qualquer cidadão, não concorda com os exageros da exploração e da erotização do corpo feminino na mídia (olha ela, de novo), entre outras coisas do dia-a-dia, pronto. Você é feminista. E não há porque se envergonhar e nem exagerar na dose.

É claro que a discussão em si é mais profunda, mas saquei que a matéria quis dismitificar o termo, o que achei muito instrutivo, e colocá-lo na pauta do dia das conversas no escritório, já que a mulherada lê a tal revista indo para o trabalho.

Segundo quatro especialistas ouvidas pela matéria, 2010 é um ano interessante para a discussão, já que estão sendo lançados três livros sobre o tema. Vou acompanhar.

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