sábado, 17 de abril de 2010

O feminismo repercutiu



Depois do meu primeiro post sobre feminismo, as queridas Inês Caravaggi e Thereza Martins me escreveram com suas contribuições. Thereza indicou o livro "O Segundo Sexo", de Simone de Beauvoir, e a Inês falou sobre a relevância do movimento, mas lembrou também dos aproveitadores, tanto no plano pessoal quanto no corporativo.

"Uns abrindo mão de suas responsabilidades para entregar nas mãos da mulher todo o peso de conduzir a vida e os relacionamentos (quantas vezes não ouvimos a pergunta: vocês não quiseram assim?). Outros abrindo espaço para a entrada da mulher no mercado como forma de rebaixar salários, reduzir custos", escreveu ela.

Pois bem, na esteira dessas reflexões, sem comentar absolutamente nada com meu professor da Saint Martins sobre feminismo, ele me indica, do nada, para minha pesquisa, uma revista feminista britânica, da década de 70, chamada Spare Rib. Fiquei megasurpresa e, mais uma vez, estou certa que nossos pensamentos movimentam energia ao redor.

Lá fui eu entender a Spare Rib e encontrei uma revista bem articulada, com alguns exageros normais para a época, como esse passo a passo de como consertar uma privada, que me fez cair na risada e lembrar da minha mãe na hora:



Mas, brincadeiras à parte, a Spare Rib era um embrião das revistas femininas que se propõem a discutir aspectos da vida da mulher como família, filhos, trabalho etc, com a diferença de que a mulher daquela época não era vista como símbolo sexual, nem era louca por consumo. Enfim, parecia, nesses dois aspectos, uma pessoa mais equilibrada. Pelo menos essa é a minha opinião.

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